O progresso é bom, mas, certamente, traz a reboque uma infinidade de problemas. Em especial para lugares pequenos, simples, agraciados pela natureza. Praia do Forte, distrito de Mata de São João, Bahia, 50 km de Salvador, é um exemplo disso. A antiga vila de pescadores, uma das bases mais importantes do proejto TAMAR no Brasil, a cada verão, está praticamente intransitável. Gente para tudo que é lado. Além dos turistas que invadem o local por conta da boa infra-estrutura hoteleira e gastronômica, todos os ricos e endinheirados de Salvador e adjacências resolveram adotar Praia do Forte para construir seus "castelos" em condomínios fechados que só lembram os subúrbios americanos. O custo de vida disparou assim como o preço de terrenos que facilmente chegam a meio milhão de reais. Praia do Forte agora é "in" e uma rápida visita ao lugar basta para nos depararmos com um monte de gente de plástico, famosos e anônimos, totalmente estranhos à paisagem do lugar. Os nativos, como sempre, estão por trás de balcões, arrumando quartos ou dirigindo "tuk-tuks" locais. Para muitos, o inveitável progresso. Para mim, bicho chato, um horror. Não consigo me mover naquele lugar tão lindo. Socorro!
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