Não é de hoje que esta cidade treme e sofre com o mau humor bravio da Natureza. Santiago, a linda capital do Chile, encrustrada na Cordilheira dos Andes é, acima de tudo, sinônimo de resistência. Como sul-americano, me orgulho de suas conquistas e da bravura dos seus quase 7 milhões de habitantes. Transporte de qualidade, gente bacana, progresso muito mais civilizado. Há muito o que se ver nessa cidade charmosa. Elimine o susto com a poluição em suspensão e comece por La Moneda, o palácio do governo, onde apenas trabalha-se, não mora-se. O presidente chileno vive na sua casa. Nada de mordomias excessivas. Com inúmeros atrativos históricos e culturais, museus, palácios, igrejas, mirantes, shows, vida noturna intensa, compras, entre outros, Santiago, após o "boom" econômico da década de 1990, tornou-se uma grande opção para visitantes de todo o mundo. A Praça das Armas, a Catedral Metropolitana, o Museu Nacional de Belas Artes, a Universidade Católica, o Mercado Municipal (para comer sentolla, o "caranguejo rei"), os Cerros San Cristóbal e Santa Lúcia. Além disso, Santiago está a menos de 100 km do litoral (Valparaíso, Viña del Mar) e de estâncias de esqui, entre elas, Valle Nevado e Portillo. Isso sem falar nas vinícolas situadas nas suas franjas. Concha y Toro é a mais famosa. Uma visita a esses templos do bom vinho é uma pedida especial. Para o público masculino, não pode-se deixar de, um dia qualquer, discretamente, fazer-se uma visita a algum "café con piernas". Há vários por lá. E muito populares, por sinal. Tudo no maior respeito, claro. É só conferir. Santiago é uma festa. Dá sempre vontade de voltar. Com orgulho, com carinho e muita disposição. Que cidade! E ela haverá de resistir. Tenho fé!
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