Depois de quase dois dias de viagem entre voos e longas esperas em aeroportos, chegamos à China. Aterramos em Beijing, a capital nacional. Mesmo para alguém razoavelmente viajado, muita coisa aqui surpreende pela grandeza, magnitude, a começar pela quantidade de gente circulando. Meu Deus, nunca vi tanto chinês junto e de uma vez só! A gente ouve falar dessa coisa de país superpopuloso, de política de um filho só, etc., e até critica o governo por, de certa forma, estar metendo o bedelho na vida e na vontade do cidadão. Mas, rapaz, quando a gente se depara com aquele mundaréu de pessoas circulando apenas na cidade, a tendência é buscar entender tais práticas. Às vezes falta espaço até para respirar. Em especial no período do ano em que estive por lá, meados de agosto, final de verão, em que as férias escolares ainda não acabaram. Os turistas estrangeiros eram minoria. Na Cidade Proibida, por exemplo, a imensa maioria de visitantes era de chineses, gente simples das províncias do interior que trazia a Beijing seus filhos e parentes para terem contato com a história. Simplesmente impressionante. Definitivamente, a China não é ali. É bem longe, mas existe. Que privilégio ter ido lá. Que privilégio!