"Eu desisto, não existe esta manhã que eu perseguia" são os primeiros versos de uma das canções mais belas desse cara maravilhoso e esquecido chamado Taiguara. A canção "Universo do teu corpo", um hino ao amor para mim. Quando a gente ouve Taiguara, a alma ganha asas, a vida fica mais interessante, nos distanciamos da mesmice, da mediocridade, do lugar comum que, ultimamente, vem tomando conta da música nacional. Seus versos nos ajudam a elevarmos o espírito. Aqui está solenemente homenageada a mulher, em especial, a mulher amada. A que foi, a que é, a que será, a que seria. A mulher em todo seu esplendor, na grandeza do universo feminino, algo que por mais que tentemos desbravar, jamais entenderemos por inteiro. E para que tentar entender os jeitos femininos? São os seus pequenos segredos que aos poucos vão se revelando e que nos encantam. São segredos que se replicam e que nos levam por caminhos quase sempre surpreendentes. Nos tiram da miséria absoluta de sermos comuns. Aqui, Taiguara diz tudo: "Em que eu digo, que estou morto pr'este triste mundo antigo, que meu porto, meu destino, meu abrigo, são teu corpo amante amigo em minhas mãos". Em minhas mãos está sempre o desejo de voar pelo universo de um corpo, o universo do teu corpo. Viva! Ouça! Taiguara está aí em vídeo. Viva, o universo nos espera. No próximo sorriso daqueles lindos lábios carnudos, rubros em flor. No universo. Do teu corpo. Corpo. Alma. Ouça e viaje. Não me deixe um só minuto sem amor! Por favor! Não me deixe um só minuto sem amor.
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