Todo ano é a mesma coisa nesse Brasil de meu Deus! Janeiro é época de fortes chuvas no Sudeste (os quatro estados são arrasados impiedosamente) e as imagens sempre tristes e falam por si (Foto: Vladimir Platonow, Agência Brasil). 2011 parece que está sendo diferente pela intensidade, pelo grau de devastação e pelo número de mortos. Só na região serrana do Rio, uma das mais belas desse país, contabilizam-se mais de 300 vítimas fatais até agora. Ao vermos as imagens, não temos como não nos remetermos àquelas das tsunamis de 2006 na Ásia. O horror das águas repete-se por aqui. Nunca vi tanta água descendo morro abaixo e com tamanha fúria. Se pela televisão ficamos assustados, imaginemos quem lá esteve e viveu tudo na pele. De longe não dá para calcular a dimensão da tragédia nem medir a dor alheia que, no fundo, passa a ser de todos nós. As causas já sabemos: a Mata Atlântica original está reduzida a 7% de sua cobertura original. A natureza, da pior forma, está cobrando seu preço. Meu Deus! Meu Deus!
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