Não imaginem que estamos no fim do mundo, mas, de alguma maneira, não estamos tão distantes dele, se é que ele existe nesse mundo esférico chamado Terra. Na grande ilha do Havaí, este lugar chama-se Laupahoehoe, de visual lindo e ondas violentíssimas. Palco de tsunamis, a mais marcante data do dia 1 de abril de 1946, depois que um terremoto nas ilhas Aleutas atingiu a área de forma violenta. 146 vidas desapareceram e aqui ergueu-se um monumento aos mortos. O lugar foi transformado em um belo parque, onde famílias inteiras de moradores ou turistas buscam seus gramados gostosos e a sombra de árvores e coqueiros para descansarem e curtirem o dia em piqueniques e muito bate-papo. Tomar banho aqui, contudo, é um grande desafio. As lindas águas azuis se chocam o tempo todo de maneira brutal com as rochas e pedras negras dos vulcões dessa ilha majestosa. Pelo menos, na zona do parque e do monumento, não dá. Estamos perto de Hilo, a maior cidade da "Big Island", localizada na parte noroeste da ilha. Laupahoehoe, na língua havaiana, significa "lava em forma de folha", uma alusão às linhas das praias locais que margeadas por lava, quase todas têm o formato de uma folha. Estive aqui e, embora tenha me sentido um pouco perto do fim do mundo, no meio do nada, adorei este lugar. Um privilégio. Aloha!
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