segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O que será de Salvador?

As eleições estão na boca e eu, definitivamente, não confio em nenhum dos candidatos que se apresentaram para gerir essa nossa cidade cada vez mais assolada por problemas crônicos e potencialmente irreversíveis. Pode parecer reducionista de minha parte, mas ninguém mais me passa a menor confiança ao apresentarem-se programas de governos praticamente idênticos, recheados de eufemismos que ligam o nada a lugar algum ou que não dizem nada de nada. Tudo tão maquiado, tão ensaiado. Todos, exceto o dinossauro do PSOL, se agarrando tresloucadamente à imagem de Lula, outrora o "sapo barbudo". Que ironia. Agora, todos o querem, todos puxam-lhe o saco desavergonhadamente. As eleições se aproximam. Nada de novo nesse caldo de dendê. Para não dizer que ficamos totalmente em branco, resta-nos, então, como terrível mas onipresente símbolo dessa campanha insossa de 2008, o gingle mais insuportavelmente popular de todos os tempos: "Eu quero Hilton 50 na capital da resistência..." Quem aguenta? Pobre Salvador, pobres de nós!