quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Ressaca do Natal

Corre-corre nessa cidade do Salvador da Bahia. É a ressaca de Natal. O trânsito ainda está uma porcaria, mas com menos carros. À essa altura, certamente, milhares de pessoas devem estar correndo de volta às lojas para trocar seus presentes ou para aproveitar as tantas queimas de estoque que aparecem nos últimos dias do ano. Com a concorrência cada vez mais braba, desde o dia de ontem, Natal, que as grandes lojas de eletrodomésticos irritam os nossos olhos e inundam as nossas mentes com propagandas insuportáveis e de extremo mau gosto, anunciando tudo o que querem detonar até a virada do ano. Não aguento mais as Lojas Insinuante, a Ricardo Eletro, as Casas Bahia. Nem no dia de Natal, um dia de paz, esses cretinos nos deixam em paz! Aí, não tem que não caia em ressaca. É tanto comercial tentando vender a mesma coisa que, confesso, não sei mais quem vende o quê e se há alguma diferença entre essas empresas. É um verdadeiro inferno. As tais forças do mercado que nos aprisionam e nos atormentam. Sim, elas estão aí e não vão desaparecer. Como dizem os economistas, é uma prática saudável. Saudável, mas absolutamente detestável. Ressaca, ressaca. Ô senhor, dai-nos um pouco de paz. É Natal, afinal!

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