Será que alguém nesse país ainda acredita na palavra de algumas figurinhas carimbadas e mal faladas da política brasileira? Zé Sarney, o último ou penúltimo dos caciques que nunca morrem, mais uma vez, usando como moeda de barganha o apoio do hoje mais que fisiológico PMDB, dita quem ele quer no governo Lula, mesmo a contragosto do hoje barba-branca, ex-chefe do ABC, ex-metalúrgico, companheiro Luis Inácio. Edson Lobão, um quase cadáver ambulante, é o nosso novo ministro de Minas e Energia. Lobão, uma espécie de João Durval ou Marco Maciel do Maranhão, entende tanto de energia quanto eu entendo de concursos para rei momo na Bahia vanguardense de 'Jackson' Wagner. Lobão tem um filho chamado 'Lobinho'. Será seu substituto no Senado via a excrescência da suplência naquela casa. Lobinho está enrolado com a justiça. Algo estranho? Claro que não. Disso tudo, o que fica para nós é a cara de constragimento completo e absoluto de Lula ao pegar na mão de Lobão e a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, eu vou voltar a comprar vela, resgatar o meu fifó e começar a me acostumar a subir e descer 8 andares de escada todos os dias. Isso é que dá entregar uma pasta estratégica de governo a um Lobão em pele de lobão. Isso é que dá. Viva o Brasil e saudemos os tempos cubanos que estão por vir! Valhei-nos São Pedro.
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