Com perdão da variante do cliché, podia ser cômico se não fosse trágico, mas a passagem da tocha olímpica "chinesa" por Londres ontem foi hilária. Até extintor teve, mas a polícia garantiu a integridade da chama. Já em Paris, hoje, ela foi apagada três vezes e enfiada em um ônibus para fugir das milhares de pessoas que querem o boicote dos jogos na China, principalmente, devido à ocupação do Tibet. Certamente, a 'revolta' é importante. E a tendência é que a onda de protestos se alastre por todas as cidades por onde a tocha se atreva a passar. Na América do Sul, apenas Buenos Aires terá esse privilégio... de botar pra quebrar também. Como os nossos 'hermanos' portenhos são craques em panelaços, esperamos que um uma inesquecível marcha seja organizada contra a passagem da 'sino-tocha' por essas glebas. É paradoxal termos um desfile de uma torcha que simboliza a irmandade entre os povos enquanto a sede dos jogos ainda desrespeita direitos humanos básicos, fere a democracia e massacra o movimento de liberdade de um subjugado Tibet. O mundo não pode ficar inerte à tal situação. Olimpíada e política se misturam. Não tem como. Os protestos são legítimos e temos que apoiá-los. Abaixo a tocha!
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