segunda-feira, 14 de abril de 2008

Massagista tribufu não rola

Me bati com uma moça e uma cama de massagem portátil. Pensei, "Deve ser massagista!" Na verdade, uma massagista muito feia, sem graça. Seria ela competente? Sei lá. Deve ser. Se fosse linda, talvez não. Bem, sem querer bancar o chauvinista, mas também nada de politicamente correto, essa coisa chata, insuportável, eu bem que gostaria de ter me batido com uma massagista... linda. Que há de mal nisso? Massagista é um ofício delicado. Entra em contato com nossa pele, navega pelas arestas do nosso corpo, açoita nossos pelos, assuta nossos instintos, enrijece os nossos hormônios e se for linda, boa e ágil, ai, ai, ai, com todo respeito, atiça as nossas fantasias. Mas se for feia tal qual a moça da cama, não rola. Tribufu massagista, não dá. Se a Natália Guimarães resolvesse ser massagista, não seria o máximo? Quantos de nós não gostaríamos de, pelo menos, carregar a sua cama portátil? Ulalá! Três vivas às massagistas... lindas. E as feias, que me desculpem, mas competência apenas, nesse pormenor machista, claro, não é fundamental. É absolutamente dispensável. Tá me compreendendo?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Apaguemos a tocha olímpica...

Com perdão da variante do cliché, podia ser cômico se não fosse trágico, mas a passagem da tocha olímpica "chinesa" por Londres ontem foi hilária. Até extintor teve, mas a polícia garantiu a integridade da chama. Já em Paris, hoje, ela foi apagada três vezes e enfiada em um ônibus para fugir das milhares de pessoas que querem o boicote dos jogos na China, principalmente, devido à ocupação do Tibet. Certamente, a 'revolta' é importante. E a tendência é que a onda de protestos se alastre por todas as cidades por onde a tocha se atreva a passar. Na América do Sul, apenas Buenos Aires terá esse privilégio... de botar pra quebrar também. Como os nossos 'hermanos' portenhos são craques em panelaços, esperamos que um uma inesquecível marcha seja organizada contra a passagem da 'sino-tocha' por essas glebas. É paradoxal termos um desfile de uma torcha que simboliza a irmandade entre os povos enquanto a sede dos jogos ainda desrespeita direitos humanos básicos, fere a democracia e massacra o movimento de liberdade de um subjugado Tibet. O mundo não pode ficar inerte à tal situação. Olimpíada e política se misturam. Não tem como. Os protestos são legítimos e temos que apoiá-los. Abaixo a tocha!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Martin Luther King Jr., 40 anos de sua morte

Hoje, dia 4 de abril de 2008, faz 40 anos do assassinato do reverendo Martin Luther King Jr., Nobel da Paz de 1964. Quatro anos após ser agraciado com o prêmio máximo do ativismo pela união dos povos, um dos maiores líderes do movimento pelos direitos civis nos EUA e no mundo desapareceu violentamente abatido a tiros um pouco antes de um comício na cidade de Memphis, Tennessee. Apesar de seus milhões de seguidores, King era odiado por muitos segregacionistas do Sul e, por isso, naquele dia de um dos anos mais conturbados e mais significativos para o ativismo político mundial (o ano que não acabou, lembram?), fica a marca forte da morte de um símbolo. Doutor em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston, Dr. King Jr. foi uma daquelas figuras que transformaram o mundo para sempre. Depois de "I have a dream", o planeta não foi mais o mesmo. O racismo, o segregacionismo e tantos outros 'ismos' contra o ser humano, certamente, não desapareceram. Em algumas sociedades como a África do Sul do famigerado Apartheid, a separação de raças (conceito velho e ultrapassado), na realidade, se consolidaram e causaram muito repúdio mundo afora. Dr. King não viveu para apertar a mão de um liberto Nelson Mandela. Seria um encontro histórico. A separção permanece, mas por causa de gente como Dr. King Jr. estamos muito mais sensíveis a essa aberração. Rest in peace, Dr. King!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nós e a dengue, que vergonha!

Mas uma vez, estamos aqui, nessas glebas tropicais, lutando contra mosquitos. Mosquitos nada inocentes, matadores. Exatos 200 anos da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, com muitos mosquitos a reboque, e ainda sofremos e morremos por causa dessa praga. Logicamente que o descalabro em que se encontra o sistema público de saúde brasileiro só tem contribuído para que a situação chegue ao caos que se instalou no Rio de Janeiro. Mas não é só o Rio que deve se preocupar. A dengue avança por quase todas as regiões e caso não tomemos consciência de que essa é uma doença grave e nos impliquemos, a tendência é que vivamos uma pandemia de dengue no Brasil jamais imaginada. Enquanto as autoridades ficam jogando a responsabilidade no colo de um e de outro, a doença vai se alastrando, fazendo vítimas, em especial, crianças, que ainda não têm um sistema imunológico devidamente maduro para enfrentar o vírus. Um horror, uma tristeza, uma vergonha, principalmente quando vemos que a prevenção aqui é aspecto primordial no combate à enfermidade. O grande problema é que as pessoas acham que o mosquito só entrará na casa do vizinho. Ledo engano, foco feito e aninhado, o bicho não perdoa. Portanto, antes que algum de nós ou alguém dos nossos fique doente, vamos fazer a nossa parte. A dengue é perigosa. E é nossa responsabilidade! Vamos fiscalizar potenciais locais de água parada nas nossas casas, mudar nossos hábitos, ficar ligados. Estamos, literalmente, numa guerra!