terça-feira, 28 de dezembro de 2010
De tanto amar, de tanto amor...
domingo, 26 de dezembro de 2010
A garganta do Diabo (Devil's throat)
Já falei um milhão de vezes que as Cataratas do Iguaçu são lindas, mágicas, apaixonantes. São poderosas, intensas e sensuais como a mulher que amamos. Já virei um chato ao ficar o tempo todo repetindo o quão maravilhoso é aquele espetáculo de águas que nunca param de jorrar paredão abaixo. Falei tanto que agora trouxe imagens móveis, as águas descendo pra valer via aquela enorme cratera que na Argentina alcunhou-se de "Garganta do Diabo". Por que será? O diabo terá lá essa garganta assim tão grande? Quem chega perto dela, perde o fôlego, sente vontade de se jogar. Para os suicidas e malucos em potencial, melhor não arriscar. O poder de atração daquelas águas goela abaixo do diabo é de arrasar. Mas, acima de tudo, é mesmo uma dádiva divina. Divine-se a natureza que, sabiamente, soube talhar aquilo lá. Sinto saudades só em olhar. Quero pra lá voltar. Quero virar passarinho e sobrevoar, viver por lá. Ser engolido pelas águas, mas nunca me afogar. Melhor destino não há. Quem nos deu aquilo lá, vive em outra dimensão, vive no fio da navalha, sem querer nem tempo pra descansar. Sou chato por amar aqueles cantos. Não me canso de falar. Lembro agora em vídeo. Relembro o que vivi por lá. Bem na garganta do tal tinhoso. As águas, as águas de lá. Ah, são como as tantas mulheres que não haverei de amar... Uma de cada olhar... De cada lugar...
Aqui, nessa estação, eu sigo...
sábado, 25 de dezembro de 2010
"Não me deixe um só minuto sem amor"
"Eu desisto, não existe esta manhã que eu perseguia" são os primeiros versos de uma das canções mais belas desse cara maravilhoso e esquecido chamado Taiguara. A canção "Universo do teu corpo", um hino ao amor para mim. Quando a gente ouve Taiguara, a alma ganha asas, a vida fica mais interessante, nos distanciamos da mesmice, da mediocridade, do lugar comum que, ultimamente, vem tomando conta da música nacional. Seus versos nos ajudam a elevarmos o espírito. Aqui está solenemente homenageada a mulher, em especial, a mulher amada. A que foi, a que é, a que será, a que seria. A mulher em todo seu esplendor, na grandeza do universo feminino, algo que por mais que tentemos desbravar, jamais entenderemos por inteiro. E para que tentar entender os jeitos femininos? São os seus pequenos segredos que aos poucos vão se revelando e que nos encantam. São segredos que se replicam e que nos levam por caminhos quase sempre surpreendentes. Nos tiram da miséria absoluta de sermos comuns. Aqui, Taiguara diz tudo: "Em que eu digo, que estou morto pr'este triste mundo antigo, que meu porto, meu destino, meu abrigo, são teu corpo amante amigo em minhas mãos". Em minhas mãos está sempre o desejo de voar pelo universo de um corpo, o universo do teu corpo. Viva! Ouça! Taiguara está aí em vídeo. Viva, o universo nos espera. No próximo sorriso daqueles lindos lábios carnudos, rubros em flor. No universo. Do teu corpo. Corpo. Alma. Ouça e viaje. Não me deixe um só minuto sem amor! Por favor! Não me deixe um só minuto sem amor.
Corta, corre, pega a pipa - lá vou eu, menino!
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Natal, Christmas, Navidad: Be happy...only this!
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domingo, 19 de dezembro de 2010
Olhos do Mundo, Milton como nunca e sempre
"Olhos do Mundo" é uma das canções do novo trabalho do maravilhoso Milton Nascimento, umas das mais poderosas vozes de nossa música popular. Milton, apesar de altos e baixos ao longo de sua carreira, traz sempre algo inovador. É por isso que quando lhe perguntam em que estilo musical ele se encaixa, a resposta é taxativa: Milton! "Olhos do mundo", do álbum ...E a gente sonhando (EMI, 2010), composição de dois garotos de Três Pontas (MG), cidade onde Milton foi criado, fala do pequeno tamanho desse mundão, especialmente em tempos de globalização: "Já não há quem possa ficar assim tão só, o mundo é pequeno e sempre dá um nó". Os autores da canção e que também assumem o vocal com o Bituca, são Marco Elízeo e Heitor Branquinho. Vale a pena ouvir. Peço licença ao Miltão para postar a música: "No norte ou no sul, interior ou capital, há quem pareça, mas não há nada igual". Um convite a celebrarmos a nossa deliciosa diversidade, as nossas sutis diferenças, nem sempre bem compreendidas. Mia Couto, grande escritor moçambicano, já escrevia: "A única maneira de sermos puros é sermos híbridos. A verdade é que só seremos um se formos muitos". Quanta sabedoria! Milton e seus convidados, de alguma forma, estão dizendo isso. Ouçam, aproveitem, deleitem-se e, em algum lugar deste mundo, lembrem-se de mim. Eu, certamente, farei o mesmo. "Quem é capaz de fechar os olhos do mundo?" Salut!
Meus amigos do vento oeste
domingo, 5 de dezembro de 2010
Cair é o caminho para levantar
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O Rio sobreviverá sempre
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